Maquinas Térmicas

13/08/2010

Biofísica da Visão

Estrutura ocular

Òculos e as diversas lentes para a correção dos defeitos da visão

Lentes:



É um meio de cristal ou sintético, transparente e limitado por superfícies curvas. As lentes podem ser convergentes(positivas) ou divergentes(negativas). As lentes convergentes são mais espessas no centro do que nas bordas e o contrário ocorre nas lentes divergentes.


As lentes podem ser classificadas em função de seus mais variados aspectos e finalidades. Aqui vamos agrupá-las no que se refere a sua utilização em óculos, classificando-as quanto à natureza de suas superfícies, quanto ao número de focos e quanto às demais diferenciações de lentes oftálmicas.


Primeiramente as lentes oftálmicas podem ser divididas, quando ao modo de empregá-las, em três grupos: lentes de óculos, lentes de contato e lentes intra-oculares.


No que se refere ao número de distâncias focais que se pode constituir a lente, ou seja, quanto aos campos de visão de que ela pode se constituir, as lentes oftálmicas se dividem em: lentes simples ou monofocais e lentes compostas ou multifocais.


As lentes de visão simples são aquelas que se constituem e se destinam a um só campo de visão.


Embora as lentes simples possam ser consideradas como monofocais, neste grupo incluem-se também as lentes esférico-cilindricas. Quanto à natureza de suas superfícies as lentes podem ser divididas em Lentes esféricas e lentes esféricos-cilíndricas.


As lentes compostas, ou multifocais, são aquelas que se constituem de dois ou mais campos de visão, com distâncias focais diferentes, classificadas em bifocais, trifocais e progressivos.


As lentes multifocais são como que duas lentes ou mais lentes simples, unidas num só bloco, onde uma parte é empregada para visão de longe e outra para visão de perto. Por isso, se analisarmos isolamente cada seçào dessa lente, estaremos estudando-a como lentes simples.


Nas lentes multifocais a parte empregada para visão de perto é chamada de segmento, mesmo que se trate de trifocais, quando esse segmento se apresenta dividido em duas seções.


As lentes multifocais são tanto mais apuradas quanto mais aperfeiçoadas forem na diminuição do chamado salto de imagem e da aberração cromática.


O salto de imagem é provocado pela diferença de efeito prismático entre a parte empregada para visão de longe e o segmento, cujos centro ópticos normalmente se colocam afastados um do outro, provocando um deslocamento da posição da imagem entre a visão de longe e a visão de perto. Com a elaboração de tipos de segmentos nos quais se procra aproximar mais os centros ópticos, bem como a elaboração de lentes de focos progressivos, o problema do salto de imagem tem sido satisfatoriamente solucionado.


São lentes com dois campos de visão, sendo um para longe e outro para perto, separados por uma linha divisória visível. São usados por pessoas que possuem presbiopia (falta de visão para perto). Podem ser lentes esféricas ou asféricas.


São lentes com múltiplos campos de visão, isto é: para longe, para perto e também para meia distância, porém não apresentando nenhuma linha divisória, dando muito mais conforto ao usuário. Podem ser lentes esféricas ou asféricas.

Óculos Panorâmicos



Armações panorâmicas dão um estilo a mais e são forte tendência da atualidade, mas devem ser escolhidas com cautela, pois dependendo da ametropia e da dioptria do cliente, podem não surtir o resultado desejado.






As armações panorâmicas (ou curvadas) são aquelas do tipo que seguem o contorno do rosto. Hoje ganharam tamanho maior, para garantir que a moda seja totalmente compatível com o estilo “saudável de ser” da atualidade. Como exemplo, podemos citar os modelos que foram utilizados por Fernanda Montenegro e Carolina Ferraz na novela Belíssima ou os que a modelo Gisele Bünchen utiliza dentro e fora das passarelas.






O aumento do tamanho das armações não é apenas um mimo oriundo dos modismos que vão e vêm. A moda agora é a busca por uma vida mais saudável. A nova tendência promete permanecer por muito tempo – e há quem jure que veio para ficar. Ok, vamos confessar que não necessariamente é uma questão apenas de saúde ou prevenção de doenças. Nas entrelinhas, leia-se que essa tendência surgiu mais por questões estéticas do que por saúde propriamente dita.






Os óculos panorâmicos atuais funcionam realmente como máscaras, impedindo a passagem de luz solar e conseqüentemente protegendo as pálpebras dos nocivos raios Ultra-violeta, tanto pelo próprio tamanho da armação quanto pela proteção UV que existe na maioria das lentes de óculos de griffe. Resultado: prevenção de rugas e de doenças da pálpebra e dos olhos. Salve-salve idolatrada moda. O público feminino agradece – e adere – deliciosamente a esta moda.






Para quem não tem problemas de visão não há contra-indicações, pois as lentes são planas, restando ao usuário apenas prestar atenção na qualidade do produto comprado, escolher o modelo mais adequado para seu tipo de rosto e estilo e pronto: sucesso total. No entanto, para os óculos de receituário (ou de grau), a história muda bastante. Dependendo do problema do usuário e do tipo de armação escolhida, os resultados podem ser desastrosos tanto esteticamente quanto para o próprio conforto visual.






Curvatura

 

Curvatura


Lentes positivas



Quanto maior a dioptria do usuário, mais altas são as bases. Numa primeira análise, pode parecer que não existem grandes preocupações, já que a curvatura da lente acompanha o contorno da armação. No entanto, existem dois pontos que devem ser analisados.






Se o usuário tiver um alto grau positivo, as lentes terão espessura nasal grossa. Além de esteticamente não atenderem às expectativas do cliente, podem causar desconforto pelo peso das lentes. E como a tendência atual pede óculos panorâmicos


Lentes negativas



Quanto maior a dioptria, mais baixas serão as bases externas. Dependendo do grau do usuário, é necessário confeccionar lentes com curvaturas fora de padrão para garantir uma montagem segura ou então abrir as hastes da armação.






Em qualquer uma das opções escolhidas, o usuário corre sério risco de ficar insatisfeito com o serviço: primeiro pode perder qualidade visual, segundo pode ficar insatisfeito com o resultado estético em função do ajuste da armação não corresponder àquele que foi visto na loja, já que os óculos perdem sua curvatura original, chegando às vezes a ficarem deformados.







As lentes oftálmicas podem ser classificadas



Por seu material de fabricação


Inorgânica (mineral) - vidro


Orgânica - resina plástica






Por seu valor dióptrico






Lentes convergentes ou positivas (+)


Lentes divergentes ou negativas (-)


Por seu foco






Lentes monofocais - um só campo de visão


Lentes bifocais - dois campos de visão


Lentes trifocais - três campos de visão


Lentes multifocais ou progressivas - vários campos de visão


As lentes podem ser ainda: esféricas / asféricas (miopia e hipermetropia) e cilíndricas (astigmatismo).






A armação de óculos, que pode ser de acetato ou metal, tem a função de sustentar e posicionar as lentes oftálmicas diante dos olhos da maneira mais confortável possível. Para que se consiga isso, é necessário que cada parte dos óculos cumpra sua função individual. Quais são as partes dos óculos e quais suas funções?


Òculos

Basicamente, os óculos podem ser divididos em:






Aro


onde as lentes oftálmicas são encaixadas depois de devidamente cortadas e lapidadas






Ponte


parte que une os dois aros e, nas armações de acetato, serve também para apoiar os óculos sobre o nariz






Plaquetas


normalmente são encontradas nas armações de metal e têm a função de apoiar a armação sobre o nariz.As armações que possuem plaquetas permitem um melhor ajuste e posicionamento dos óculos






Hastes


servem para apoiar e prender os óculos nas orelhas






Charneiras


unem os aros às hastes






Ponteiras


extremidades das hastes que servem para apoiar e prender a armação nas orelhas. Nas armações de metal as ponteiras, normalmente, são revestidas de plástico.






O que deve ser ajustado nos óculos e quando?


O ideal é que os óculos sejam pré-ajustados, na óptica e pelo óptico, assim que a armação for escolhida e antes que sejam encaminhados ao laboratório para a montagem das lentes. Depois de prontos, devem ser feitos os ajustes finais. Toda lente oftálmica possui uma curva base para que à distância vértice seja aproximadamente a mesma em qualquer direção que o olho vire. Os ajustes dos óculos devem ser feitos em função disto.




Então, os óculos precisam ter os seguintes ajustes:


1) A curvatura da armação deve seguir a curvatura facial no sentido horizontal




2) Na vertical a armação deve ter uma inclinação de aproximadamente 12 graus, chamada Inclinação Pantoscópica, ou seja, as bordas inferiores da armação ficam mais próximas do rosto do que as superiores




3) Quando a armação possuir plaquetas, estas devem ser ajustadas de modo que fiquem totalmente apoiadas sobre o septo nasal, levando em conta a altura da armação em relação ao centro da pupila




4) As hastes, devem ter uma abertura perfeita de maneira que não apertem as frontes e nem fiquem largas, causando a sensação de que os óculos estão largos




5) Finalmente, as ponteira devem ser ajustadas acompanhando a curva atrás das orelhas, com uma curva de +/- 45o, de maneira que a armação fique presa ao rosto, sem fazer pressão, para que os óculos não escorreguem sobre o nariz, aumentando a distância vértice e tirando o centro óptico das lentes do centro da pupila.




Para os óculos multifocais, os pré-ajustes devem ser bem rigorosos.




Quais são as etapas que os óculos passam até chegar prontos às mãos dos pacientes?




1) Escolha e ajuste da armação



2) Escolha da lente em função da ametropia e o estilo de vida do paciente. Conforme o caso, as lentes não são encontradas prontas e é preciso que se fabrique essas lentes pelo processo de surfaçagem


3) Tirada de medidas: DNP e altura da pupila em relação à armação esta última somente nos multifocais


4) No laboratório, as lentes são cortadas e lapidadas de acordo com a armação. Esta operação pode ser feita manualmente ou nas facetadoras automáticas; depois de lapidadas as lentes são montadas nas armações;
5) Conferência das medidas


6) Ajuste final.


Quais são os cuidados que se deve ter com os óculos?


1) Os óculos precisam estar sempre ajustados para que cumpram sua principal função, que é de corrigir os vícios de refração proporcionando uma melhor visão; por isso, o usuário de óculos deve, de tempos em tempos, ir até a ótica para fazer o reajuste


2) Os óculos devem estar sempre limpos; recomenda-se que sejam sempre lavados


3) Os óculos, quando não estão sendo usados, devem ser guardados em seus estojos


4) Os óculos nunca devem ser apoiados com as lentes para baixo para que estas não sofram abrasão e fiquem riscadas.






LENTES


As lentes dos óculos das crianças devem ser leves, resistentes ao impacto, finas, sem distorções ou aberrações e que projetam conta os raios ultravioletas A e B. Por isso, as mais indicadas são as lentes de policarbonato. As lentes CR-39 de resina rígida chegam a ser resistente ao impacto, são mais baratas que as de policarbonato, mas riscam com facilidade.






Recomenda-se, cada vez mais, o uso de lentes com proteção UVA e UVB, quando da exposição prolongada ao sol. Hoje, sabe-se que 80% da exposição aos raios ultravioleta A e B ocorre até os 18 anos de idade, portanto é fundamental proteger os olhos das crianças.


Para a criança que não usa correção óptica, o melhor é usar lentes escuras com proteção UVA e UVB, que além de protegerem dos raios do sol, também diminuem a fotofobia.




É importante saber que as lentes dos óculos infantis devem ser trocadas quando muito arranhadas, pois a criança não conseguirá enxergar corretamente.







Defeitos da visão

Deficiências da visão:



Toda deficiência de visão corrigida com lentes é chamada de ametropia. A visão clara é o resultado de raios luminosos que atravessando a córnea, pupila e cristalino focam diretamente sobre a retina. Os defeitos de refração se devem a fatores hereditários e de desenvolvimento, sobre os quais não se tem controle. Da mesma maneira como se herda a cor dos olhos se herda a forma em que a córnea, cristalino e retina trabalham juntos para obter uma visão clara. Se a córnea não é redonda, é muito curva ou muito plana em relação ao tamanho do olho os raios luminosos se focam adiante ou atrás da retina resultando no que se chama "Defeitos de Refração" tais como a miopia, o astigmatismo ou a hipermetropia.

 Miopia:


A miopia é a impossibilidade da pessoa ver nitidamente objetos ou letras colocados a distância. O míope é aquele que ao esperar o ônibus só consegue distinguir o destino dele quando o mesmo já passou. Ela aparece entre 7 e 13 anos e tende a aumentar, normalmente estabilizando-se até os 24 anos de idade. A miopia pode ser de dois tipos: de campo é quando o olho é mais alongado, e de curva quando a curva da córnea é muito acentuada. Como se vê, a miopia não é uma doença e sim uma variação anatômica do olho. Devido a curva elevada da córnea ou o tamanho longo do olho, as imagens não são focalizadas na retina como deveria ser num olho emétrope. As imagens se formam em frente a retina fazendo com que os objetos distantes sejam vistos como se estivessem borrados e somente com auxílio de lentes pode-se fazer a correção, ou via cirurgia. As lentes que corrigem a miopia chamam-se NEGATIVAS ou divergentes. São chamadas divergentes porque os raios de luz que penetram na lente se divergem. São designadas pelo sinal (-). Também podem ser chamadas "côncavo-convexas" pois a palavra côncavo, antecedendo a convexa, indica que o lado côncavo prevalece sobre o lado convexo.


 Hipermetropia:


É o contrário da miopia. A impossibilidade da pessoa hipermétrope é maior para perto mas também atinge a visão de longe. Pode ser causada pela curva muito baixa da córnea ou do tamanho do olho ser pequeno no plano horizontal.Uma pessoa sofre de hipermetropia quando seu olho é muito curto (raso) ou a córnea é muito plana para permitir que a luz tenha foco diretamente sobre a retina.Nesse caso, o músculo ocular tem de fazer muito esforço para acomodar as imagens, provocando dor de cabeça e dificuldade em fazer leituras prolongadas. O problema tende a diminuir com a idade. O hipermétrope nem sempre enxerga mal de perto: isso só acontece quando a hipermetropia é grave, acima de 4 graus e por conseguinte precisam de lentes convergentes, também conhecidas como positivas e são designadas pelo sinal (+). Seu nome convergente é dado devido aos raios de luz que penetram nas suas superfícies se convergirem formando um foco real. A lente positiva também pode ser chamada (convexo-côncavo), indicando assim que sua curva convexa prevalece sobre a curva côncava.

 Presbiopia:


É a mais popular das ametropias, ou seja, a que maior número de óculos exige. A presbiopia chega a contribuir com 50% das pessoas que usam óculos. A presbiopia não é um defeito anatômico do globo, e sim uma redução fisiológica da amplitude de acomodação, que faz o ponto próximo afastar-se do olho, lenta e gradativamente. Ela ocorre na grande maioria das pessoas, geralmente após os 40 anos de idade. O cristalino começa a perder seu poder de acomodação para perto, a partir dos 30 anos. Porém o ser humano consegue contornar este problema. Quando passa dos 40 anos (isto também depende da atividade da pessoa) começa a distanciar as pequenas letras para vê-las corretamente e quando o braço não mais consegue trazer a nitidez, está na hora de ir ao oculista.


A presbiopia também é corrigida com lentes esféricas positivas ou convergentes, designadas pelo sinal (+). A presbiopia cresce, até 65 anos, que chega a atingir a visão de longe. Assim um presbita começa corrigindo sua visão para perto e com o tempo necessita também grau positivo para longe, mesmo não tendo sido Hipermétrope na juventude. A progressão da presbiopia varia de acordo com a atividade da pessoa e da sua natureza.


Astigmatismo
O astigmatismo é um erro de refração do olho no qual há diferença no grau de refração nos diferentes meridianos. O astigmatismo causa dificuldade em ver detalhes e pode geralmente ser corrigido por óculos com lentes cilíndricas, lentes de contato ou cirurgia refrativa.

Estrabismo


O estrabismo corresponde à perda do paralelismo entre os olhos. Pessoas com estrabismo são chamadas popularmente de "vesgas". Existem três formas de estrabismo, o mais comum é o convergente (desvio de um dos olhos para dentro), mas podem ser também divergentes (desvio para fora) ou verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro).


O que determina a cor dos olhos

Cor dos olhos é uma característica poligênica e é determinada pelo tipo e quantidade de pigmentos na íris do olho Os humanos e os animais têm muitas variações fenotipicas na cor dos olhos.Nos olhos humanos, essas variações de cores são atribuída a diversos rácios de eumelanim produzido por melanócitos na íris. O colorido brilhante dos olhos de muitas espécies de aves estão em grande parte determinados por outros pigmentos, como pteridinas, purinas, e caratenoides Três elementos principais dentro da íris contribuir para a sua cor: a melanina do epitélio pigmentar da íris, a melanina dentro do estroma da íris e a densidade celular do estroma da írisNos olhos de todas as cores, o epitélio pigmentar da íris contém o pigmento preto, chamado de eumelanin As variações de cor entre os diferentes tipos de íris são normalmente atribuídos à melanina que existe dentro do estroma da íris. A densidade de células dentro do estroma afeta quanto de luz é absorvida pelo pigmento subjacentes do epitélio.


Exemplos de cores de olhos


Cores dos olhos

Azul


Olhos azuis são mais comuns no Europa Central e do Norte e, em menor grau no Sul da Europa e também na América do Norte, eles também são encontrados em parte da África do Norte Ásia Ocidental e Sul da Ásia, em especial as regiões setentrionais. São encontrados principalmente em pessoas de origem norte-européia, central-européia, norte do leste europeu e países bálticos. Sul-asiáticos também podem ter olhos azuis, mas é muito raro. Os Países Nórdicos têm o maior percentual de pessoas com olhos azuis. Vários bebês com olhos claros têm olhos azuis, porém seus olhos escurecem conforme os anos (devido ao aumento da produção de melanina pelo corpo), ou mudam de cor.


Olhos azuis podem se tornar castanhos pela medicação a longo prazo de Latanoprost (também conhecido como Xalatan), que, como efeito colateral, causa o escurecimento da cor dos olhos.


Castanho


A grande maioria da população mundial têm olhos escuros, variando desde castanho esverdeado até pretos. Olhos castanhos claros estão presentes em muitas pessoas, mas numa menor extensão. Olhos marrons muito claros são mais comuns em pessoas com a pele mais morena, como descendentes de árabes. A maior parte dos habitantes da África, Asia, e das Américas têm olhos castanhos. Olhos castanhos também são encontrados na Europa, Oceania e América do Norte. Olhos castanhos também podem ser obtidos pela medicação à longo prazo de Latanoprost (também conhecido como Xalatan), que, como efeito colateral, causa o escurecimento da cor dos olhos. Olhos castanhos sempre foram considerados dominantes entre os genes, mas estudos recentes mostram que nem sempre isso é verdade.


Pessoas com olhos marrons muito escuros podem parecer ter olhos pretos em ausência de luz forte, ou até mesmo à exposição de luz. Isso é muito comum em pessoas de origem Africana, Asiática, nativos americanos e em descendentes de povos árabes. Porém não existem olhos com a íris absolutamente preta. Mas uma íris preta/castanho muito escuro não determina a raça ou etnia. Pode existir uma pessoa com a pele extremamente branca com olhos escuríssimos.


Cinza


Olhos cinzas são uma variação dos olhos azuis (sempre mais claros, possuindo menos melanina). Há uma grande variedade de sombras cinzas, do quase branco (cinza claro) ao escuro. Como também visto noutras cores, olhos cinzas também parecem mudar de cor dependendo das cores que o cercam. Visualmente, eles aparentam variar de cor entre os tons de azul, verde e cinza, dependendo da iluminação e das cores do ambiente. Eles são mais comuns na Rússia européia, em países Bálticos e na Finlândia.


Verde


São a cor mais rara de olhos, apenas cerca de 1-2% da população mundial possui verdadeiros olhos verdes. Olhos verdes são mais freqüentemente encontrados em pessoas de origem Celta, Germânica, e Eslava. Húngaros têm o maior percentual de olhos verdes entre todas as populações, cerca de 20%. Olhos verdes também são encontrados, apesar de que em proporções baixas, em populações do Oriente Médio ao centro e sul da Ásia. E eles são tão comuns entre os Pashtuns que no Paquistão, Pashtuns são freqüentemente chamados "Hare Ankheian Vaale": o povo dos olhos verdes.


Os olhos verdes possuem menos melanina que os castanhos, mas mais que os azuis e cinzas.


Vermelho


Os olhos das pessoas com formas graves de albinismo pode aparecer vermelho sob certas condições de iluminação devido às quantidades extremamente baixas de melanina, permitindo que os vasos sanguíneos penetrem completamente na íris. Além disso, a fotografia com flash pode, às vezes causa um "efeito de olhos vermelhos", em que a luz brilhante do flash reflete na parte de trás do globo ocular, que é abundante vascular, fazendo com que a íris apareça vermelha na foto.


Violeta


Olhos de cor violeta são extremamente raros, e são uma variação dos olhos azuis. Crê-se que são causados por tão pouca pigmentação nos olhos que os vasos sangüíneos vermelhos o permeiam, causando uma coloração violeta da íris. A atriz Elizabeth Taylor é um bom exemplo deste tipo de olhos.




Como se dá a percepção das cores pelo olho

A percepção das cores -



As cores só existem se três componentes estiverem presentes: um observador, um objeto e luz. Apesar da luz branca ser normalmente encarada como "sem cor", na realidade ela contém todas as cores do espectro visível. Quando a luz branca atinge um objeto ele absorve algumas cores e reflete outras; somente as cores refletidas contribuem para a interpretação da cor feita pelo observador.


Esquema de percepção das cores
   


A percepção das cores: nossos olhos e a visão


O olho humano sente o espectro de cores usando uma combinação da informação vinda de células localizadas no olho, chamadas de cones e bastonetes. Os bastonetes são mais adaptados a situações de pouca luz, mas eles somente detectam a intensidade da luz, os cones, por outro lado, funcionam melhor com intensidades maiores de luz e são capazes de discernir as cores. Existem três tipos de cones nos nossos olhos, cada um especializado em comprimentos de luz curtos (S), médios (M) ou longos (L). O conjunto de sinais possíveis dos três tipos de cones define a gama de cores que conseguimos ver. O exemplo abaixo ilustra a sensibilidade relativa de cada um dos tipos de células cone para todo o espectro de luz visível -- de ~400nm a 700 nm.





Luminosidade- Sensibilidade Espectral



  

Comparação do olho humano com a maquina fotográfica

A luz é a energia que se propaga através de ondas eletromagnéticas, cujas freqüências sensibilizam nossos olhos.


Quando todos os comprimentos dessa onda (400 a 700) atingem simultaneamente os nossos olhos, temos apenas uma percepção de luminosidade (a intensidade).
Mas e o olho humano?? Como pode ele absorver a luz refletida e nos transmitir essa leitura?


O olho humano tem os mesmos princípios que uma máquina fotográfica. E o cérebro tem a função de reprojetar a imagem obtida pelo olho humano, fornecendo a visão real do objeto.


A coróide possui células pigmentadas responsáveis pela coloração dos nossos olhos.


Comparando a máquina fotográfica, a coróide faz o papel da câmera obscura, que absorve o excesso de luz que possa entrar na máquina através do seu diafragma (correspondente a pupila do olho).


E na porção anterior do globo, através da córnea, transparente e que funciona como um filtro que proteger a lente, pode-se ver uma área circular da coróide, que nesse ponto é mais fina e recebe o nome de íris. No centro da íris há um orifício circular – a pupila, com capacidade de aumentar ou diminuir seu diâmetro, regulando assim a quantidade de luz que penetra nos olhos, é como o diafragma da máquina fotográfica.


O cristalino, corpo em forma de lente biconvexa fica situado logo atrás da íris e da pupila, e o espaço que fica entre o cristalino e o fundo do olho é preenchido por um material gelatinoso e transparente chamado humor vítrio; e entre a córnea e a íris se situa o humor aquoso, ambos responsáveis pela refração de luz e se comportam como uma única lente convergente, que produz do objeto observado uma imagem real, invertida e reduzida; que será nítida quando recair sobre a retina.


Porém, quando o objeto se aproxima do olho, os músculos ciliares comprimem o cristalino, diminuindo o raio de curvatura de suas faces, ocasionando uma diminuição na distância focal, ou seja, haverá uma distância do objeto ao olho ainda permitindo uma visão nítida.


A luz penetra nos olhos, atravessa todos os seus segmentos e deve projetar-se na retina, precisamente na macula lútea (situado no fundo do olho -onde a imagem será projetada pelo cristalino, funciona como o filme da máquina). Nesse ponto a, a luz atravessa toda a estrutura da retina e vai se refletir na camada pigmentada (última camada da retina e que a separa da coróide). Só então, ela irrita os cones e bastonetes, responsáveis pela distinção das cores, que desenvolvem um impulso nervoso (potencial de ação).


O impulso nervoso que leva ao cérebro as impressões provocadas pelas radiações luminosas é rigorosamente processado ou analisado nos centros da visão e de associação de dados do córtex cerebral.


Disso resulta a noção de visão e a interpretação da imagem dentro de certa lógica. Às vezes, os dados que chegam ao cérebro tornam-se difíceis de serem analisados e, nessa condição, o indivíduo tem as chamadas “ilusões de óptica”
 
 


Como enxergar

Todos os objectos emitem luz (radiação), embora em diferentes frequências. Nós, humanos, emitimos radiação na zona do infravermelho. Porém, só conseguimos ver a radiação que se encontra na zona do visível.

Quando a luz incide num corpo, este absorve parte da radiação e reflecte outra parte. A parte reflectida chega aos seus olhos e, daí, é possível ver o objecto.
De qualquer forma, a luz é essencial para que se consiga ver um objecto.

Como exemplo os buracos negros são corpos tão densos que nem a própria luz consegue escapar do seu interior. Logo, é impossível conseguir vê-los! Porém, é possível detectá-los no universo através dos efeitos gerados na matéria que se encontra na sua vizinhança.
De fato, tudo emite alguma luz, mas alguns emitem luz que não podemos ver, como a onda térmica. Toda radiação pode ser chamada de luz.



No caso da percepção do olho humano, podemos ver uma faixa limitada que pode ser vista na imagem que coloquei na fonte abaixo (está como espectro de luz visível). O que podemos ver na maioria dos casos é a luz refletida pelos objetos, que vai depender do tipo de luz que está sendo usada para iluminá-lo, pois o objeto pode absorver parte da radiação e pode té refletir outra cor.

Estrutura do Globo Ocular ( E anatomia do olho humano)

PARTES DOS OLHOS
Esclera

É a parte branca do olho que serve de proteção.

Córnea
É uma estrutura transparente e resistente que permite a passagem da luz para dentro do olho e ajuda a focalizá-la na retina.
Íris

É a parte que dá a cor dos olhos. Controla a entrada de luz através da pupila.

Pupila
É uma abertura na íris que aumenta ou diminui, controlando a quantidade de luz que penetra no olho.

Cristalino
É uma lente biconvexa que auxilia na focalização da imagem sobre a retina.

Retina
É responsável pela transmissão das imagens recebidas pelo cérebro, através do nervo óptico.

Retina

Partes do olho
 

12/08/2010

O que são Terremotos

Introdução


É um movimento brusco e repentino do terreno resultante de um falhamento. Portanto, a ruptura da rocha é o mecanismo pelo qual o terremoto é produzido.


As rochas comportam-se como corpos elásticos e podem acumular deformações quando submetidas a esforços de compressão ou de tração. Quando este esforço excede o limite de resitência da rocha esta se rompe ao longo de um plano, novo ou pré-existente de fratura, chamado FALHA.


Os maiores eventos tanto de origem induzida quanto vulcânica sempre apresentam magnitudes muito inferiores aos grandes terremotos tectônicos.
A quase totalidade dos terremotos tem origem tectônica, isto é, estão associados a falhamentos geológicos. Entretanto, terremotos podem ser também ocasionados por atividades vulcânicas ou pela própria ação do homem que, neste caso, recebe a denominação de sismos induzidos. Como exemplos significativos temos os sismos produzidos por explosões nucleares ou gerados pela criação de grandes reservatórios hidrelétricos.






Movimentos bruscos causados pelo terremoto


Contruções Seguras,Projetos,Como são construídos.








Arquitetura do Japão






Existem vestígios de construções neolíticas através de modelos de casas encontrados em túmulos, mas apenas com a introdução do budismo, no século VI d.C., pode-se identificar uma tradição contínua.


Como a religião, a arquitetura japonesa foi muito influenciada pela China (ver arte chinesa), com a adoção da madeira como principal material de construção e da coluna como elemento primordial da estrutura (o Japão dispõe de árvores em abundância e as construções de madeira são muito adequadas para um país sujeito a terremotos). No entanto, a arquitetura japonesa tende a ser menos grandiosa do que a chinesa e dá maior atenção à integração da construção ao ambiente. Esta consideração tem importância particular na localização dos santuários xintoístas (o xintoísmo é a antiga religião japonesa, predecessora do budismo), que eram sempre situados em belos locais e apresentavam uma atmosfera de grandiosidade ou de mistério, sugerindo a proximidade dos deuses.


A devastação tremenda que seguiu o grande Hanshin terremoto de 1995, conhecido mais popularmente como o terremoto de Kobe onde mais de 5.500 morreram e 26.000 foram feridos, abriram mais os olhos do povo japonês à necessidade de desenvolver as estruturas que poderiam suportar estes tremores mortais que perseguiram seu país muitas vezes.Na resposta, nos coordenadores e nos arquitetos de Japão estabelecidos para desenvolver os projetos e a arquitetura do edifício que são “terremoto-resistentes.” Usando a tecnologia moderna e métodos avançados da construção, estes edifícios “terremoto-resistentes” foram erigidos de tal maneira que poderiam suportar todo o terremoto não obstante a intensidade.No moderno-dia Japão, estas técnicas terremoto-resistentes da construção estão sendo aplicadas firmemente às HOME e aos condomínios residenciais do arranha-céus mais em resposta ao clamor dos compradores do que como parte de uma planta total.As características de condomínios terremoto-resistentes modernos incluem não apenas a aplicação da tecnologia terremoto-resistente mas a adição de elementos importantes como um quarto de armazenamento para cadeias alimentares, poços e heliporto da emergência.Moradias que carreg estas características terremoto-resistentes custaram muito mais do que a unidade média do condomínio. Apesar disto, entretanto, a demanda para estes tipos de HOME permanece empresas de construção civis principais de forçamento completamente elevadas para revisitar plantas aprovadas e para criar mais deste tipo disastre-preventivo de moradias.Método da construção usadoProcurado altamente depois que o edifício terremoto-resistente do condomínio em Japão usa um método da construção conhecido como a isolação baixa que diminui o impacto do movimento de agitação causado por um terremoto ou por um furacão. Este método utiliza uma estrutura compo das camadas finas do chapeamento de borracha e de aço que se encontram entre o edifício e a terra que amortecem assim o impacto de um terremoto forte e que serem como um amortecedor.Superando um começo lento, a pesquisa e o desenvolvimento do método baixo da isolação em Japão aumentaram firmemente depois da construção do primeiro edifício base-isolado em 1986. Embora estes tipos de edifício exijam muitas licenças e aprovações do ministério de Japão de construção, é completamente surpreendente anotar o grande número de edifícios que se aplicaram e se aprovaram para a construção.Segurança uma obrigação para os compradores HomeA popularidade ràpida crescente de edifícios residenciais terremoto-resistentes é uma clara indicação da importância que anexo japonês dos homebuyers à segurança da sua família. A demanda conseqüente para estas estruturas moveu um número de empresas de construção civis para revisitar seus planos de desenvolvimento e, quando necessária, altera estes para incluir mais destas HOME terremoto-resistentes.Para fazer os condomínios ainda mais atrativos aos compradores e apelar mais a seu desejo para um abrigo seguro em período de terremotos, os contratantes de edifício e os arquitetos igualmente incorporam outros elementos que provam “terremoto-resistente” a longo prazo.Isto inclui a adição de outras características da disastre-prevenção como uma grande área de armazenamento para cadeias alimentares e um heliporto da emergência.Com a imagem da devastação que aconteceu a nação após o terremoto de Kobe ainda vívido em suas mentes, cada vez mais os compradores do condomínio olham ao componente da disastre-segurança como a característica e a exigência as mais desejáveis para a HOME que pretendem comprar.




Escala Richter

A escala de Richter (ML) quantifica a magnitude sísmica de um terremoto. A escala de Richter foi desenvolvida em 1935 pelos sismólogos Charles Francis Richter e Beno Gutenberg, ambos membros do California Institute of Technology (Caltech), que estudavam sismos no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico - o sismógrafo Wood-Anderson. Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, criaram um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas. A história não conservou o nome de Beno Gutenberg. No princípio, esta escala estava destinada a medir unicamente os tremores que se produziram na Califórnia (oeste dos Estados Unidos). Apesar do surgimento de vários outros tipos de escalas para medir terremotos, a escala Richter continua sendo largamente utilizada






O que são os Terremotos

Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos. As maiorias dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra. Calcula-se que 10% ou menos da energia de um sismo se reproduz por ondas sísmicas. Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.





Os terremotos causam milhoes  em prejuizos

Os terremotos trazem milhoes de mortes e destruições

Falhas

Causas Dos Terrremotos



Há três causas principais para a ocorrência de terremotos:


Desabamento: ocorrem por dissolução e deslizamento das massas rochosas e são causados pela força da gravidade, ocorrendo em regiões suscetíveis de dissolução dos terrenos, como as constituídas por rochas calcárias. Esses desabamentos produzem tremores bem localizados, de pequena importância.


Vulcanismo: nas regiões vulcânicas ocorrem terremotos produzidos por explosões internas, decorrentes do escape repentino de gases sob fortes pressões. Podem, ocasionalmente, ser intensos, como foi o terremoto associado ao vulcão Vesúvio no ano de 79 d. C., quando se sepultou a cidade de Pompéia. Mesmo sendo intensos, sua propagação é limitada, afetando apenas os arredores da área vulcânica.


Tectonismo: os terremotos mais importantes são os causados pelo tectonismo (movimento das placas tectônicas). Nesses casos, as vibrações podem ser sentidas, sem o auxílio de sismógrafos, a mais de 2 mil quilômetros do foco (do ponto de origem do terremoto). Os sismos acontecem porque a camada mais externa da Terra, a litosfera, formada pelos primeiros 100 km de profundidade, é rígida e quebrada em diversos pedaços (placas tectônicas) que não estão parados, mas se movimentando uns em relação aos outros, como se fossem imensas lajotas que, volta e meia, tentam se encaixar. Nos pontos onde essas placas se tocam ocorrem os maiores e mais freqüentes tremores. A causa desse movimento é a existência de forças geológicas no interior da Terra, cuja origem não é, ainda, bem conhecida. Os grandes abalos ocorrem principalmente na região de encontro entre as placas, onde se localizam as falhas maiores, de escala continental. Uma falha é uma fratura, ao longo da qual houve um deslocamento dessas camadas ou placas tectônicas.






As conseqüências de um terremoto são:


Vibração do solo, • Abertura de falhas, • Deslizamento de terra, • Tsunamis, • Mudanças na rotação da Terra. Além de efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc. As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos. Só nos Estados Unidos acontecem cerca de 13 mil terremotos por ano que variam de aproximadamente 18 grandes terremotos e um terremoto gigante sendo que os demais são leves ou até mesmo despercebidos. A escala mais usada para medir a grandeza dos terremotos é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.


 
Efeitos dos terremotos



As vibrações sísmicas produzem efeitos mais danosos nas regiões cobertas por sedimentos pouco consolidados, muito embora as rochas duras conduzam as ondas com maior velocidade. Para entender esse fenômeno, basta imaginar um copo cheio de geléia que sofresse algum tipo de vibração. O vidro vibra com alta freqüência, mas as vibrações são imperceptíveis. Com relação à geléia, no entanto, a passagem das vibrações é facilmente visível. Os terremotos geralmente não afetam a topografia (o desenho do relevo), a menos que o foco se situe muito perto da superfície ou que ela seja diretamente afetada pela falha responsável pelo abalo. Como exemplo famoso desse caso, podemos citar a falha de Santo André, na Califórnia (EUA), responsável pelos terremotos da cidade de São Francisco, que causam grandes deslocamentos no terreno, chegando a encurvar trilhos ferroviários e destruir centenas de casas.Terremotos que ocorrem sob o mar podem produzir tsunamis, maremotos que determinam a formação de ondas gigantes, que podem atingir de 20 a 30 metros de altura e que se deslocam com a velocidade de 700 km/hora.Muito embora a sismologia (estudo dos terremotos e da estrutura da Terra) esteja bastante adiantada, o homem ainda não descobriu uma maneira de prever os terremotos catastróficos. Muito interessante é a sensibilidade demonstrada por certos animais algumas horas antes das catástrofes: os pássaros param de cantar; o faisão canta de uma maneira diferente e os cães mostram-se medrosos, uivando constantemente.


 
Ondas Sísmicas



Uma onda sísmica é uma onda que se propaga através da Terra, geralmente como consequência de um sismo, ou devido a uma explosão. Estas ondas são estudadas pelos sismólogos, e medidas por sismógrafos, sismómetros ou geofones. Nos estudos sísmicos de jazidas de petróleo também podem ser utilizados hidrofones.


Hidrofones:Um hidrofone é um transdutor de som para electricidade para utilização na água ou outros líquidos, que permite a escuta de sons debaixo de água.


Os mais frequentes são os choques entre as placas tectônicas,sejam elas continentais ou oceânicas,sendo essa última as que provocam maremotos ou tsunamis.A escala Richter graduada de 1 a 9, já que terremotos mais fortes registratos foram 9,mas não existe limite teórico a esta medida no que se refere a outras regiões do mundo, e por isso agora se fala de "escala aberta" de Richter.Existem outras causas que provoram terremotos,tanto que recentemente houve um no Brasil que é área geologicamente estável,ou seja,não está no limite das placas tectônicas.Nos terrenos sedimentares,pode haver um ajuste de terra nas camadas mais profundas do terreno e provocar um abalo sísmico ,mas na escala Richter será de baixa amplitude.Esses abalos sísmicos são conhecidos por "desmoronamentos internos''.




Terremotos Famosos



Acontecimentos que marcaram o mundo mortes e destruições.


Terremoto na China


Para os chineses, os primeiros meses de 2008 oscilaram entre as expectativas para o início dos jogos olímpicos e as catástrofes naturais, como os terremotos que mataram milhares de pessoas na China. Uma das principais catástrofes foi o tremor que ocorreu no dia 12 de maio de 2008, com 8 graus na escala Richter (escala que varia de 0 a 9), o abalo sísmico atingiu principalmente a região sudoeste do país, onde encontra-se a província de Sichuan, epicentro do terremoto. Esse fenômeno foi apontado como o mais forte registrado nas últimas três décadas, o mesmo provocou um rasto de destruição, demoliu cerca de 5,4 milhões de casas, 21,4 milhões condenadas e deixou 11 milhões de pessoas desabrigadas. A catástrofe coincidiu com os preparativos finais para as olimpíadas, desse modo, o elevado prejuízo deixou a nação preocupada, essa que se destaca como uma das grandes potências mundiais. De acordo com informações do governo chinês, o número de mortos foi acima de 80 mil, incluindo ainda cerca de 23.775 pessoas que estavam desaparecidas nos destroços, na economia o prejuízo ultrapassou as cifras dos 120 bilhões de reais. Um agravante após a catástrofe foi o surgimento de epidemias propiciadas por causa da decomposição dos corpos dispersos, além de uma enorme quantidade de ratos e falta de água.


Terremoto no Chile


Localizado na América do Sul, o Chile é um país que possui extensão territorial de 756.945 quilômetros quadrados, onde residem 16.970.265 habitantes. O território chileno ocupa uma das áreas mais sísmicas do planeta, pois está em uma zona de instabilidade tectônica, ou seja, uma área de convergência entre as placas tectônicas de Nazca e a Sul-Americana. Conforme o Instituto de Geofísica da Universidade do Chile, o encontro dessas duas placas produz um terremoto de grande proporção a cada dez anos no país. O Chile é muito vulnerável a terremotos, a ocorrência desse fenômeno no país é frequente. No dia 22 de maio de 1960, a cidade de Valdívia sofreu com o maior terremoto da história chilena, o sismo teve magnitude de 9,5 graus na escala Richter, deixando 1.655 pessoas mortas e mais de 2 milhões de desabrigados. No dia 27 de fevereiro de 2010, um terremoto de 8,8 graus atingiu o centro-sul do Chile, sendo o maior tremor no país desde 1960. Conforme o Instituto Geológico dos Estados Unidos, o terremoto teve seu epicentro a 35 quilômetros abaixo do nível do mar, na região de Bio Bio, a cerca de 320 quilômetros de Santiago, capital do Chile, e a 91 quilômetros de Concepción, segunda cidade mais populosa do país. Em seguida, outros tremores foram registrados – de magnitudes que variaram entre 5,2 e 6,9 graus na escala Richter. O terremoto desencadeou um tsunami, que provocou ondas que invadiram até 300 metros de terra firme.


Grande parte da população reclama da ação do governo, pois faltam alimentos e, até mesmo, água potável. A cidade de Concepción, uma das mais atingidas, tem recebido pouco auxílio, fato que está provocando uma onda de saques a lojas e supermercados. De acordo com a Agência Nacional de Emergência do Chile, até o dia 3 de março, foram registradas 800 mortes em consequência do terremoto, sendo a maioria na região de Maule. Aproximadamente 1,5 milhão de residências foram danificadas, pontes e estradas foram destruídas, abalando de forma significativa a infraestrutura do país. O prejuízo econômico pode chegar a 30 bilhões de dólares.


Terremoto no Haiti


O Haiti é um país localizado na América Central, sua extensão territorial é de 27.750 quilômetros quadrados, totaliza em seu território mais de 10 milhões de habitantes. Antiga colônia francesa, o país é a primeira república negra do mundo, sendo fundada em 1804 por antigos escravos. Marcada por uma série de governos ditatoriais e golpes de estado, a população haitiana presencia uma guerra civil e muitos problemas socioeconômicos. O Haiti é o país economicamente mais pobre da América, seu Índice de Desenvolvimento Humano é de 0,532; aproximadamente 60% da população é subnutrida e mais da metade vive com menos de 1 dólar por dia. Além de todos esses fatores, o país passou por outra tragédia, dessa vez de ordem natural. No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o país, provocando uma série de feridos, desabrigados e mortes. Diversos edifícios desabaram, inclusive o palácio presidencial da capital Porto Príncipe. Conforme o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu à cerca de 10 quilômetros de profundidade, a 22 quilômetros de Porto Príncipe. Esse primeiro terremoto antecedeu outros dois de magnitudes 5,9 e 5,5. Esse fato promoveu grande destruição na região da capital haitiana, estima-se que metade das construções foram destruídas, 250 mil pessoas foram feridas, 1 milhão de habitantes ficaram desabrigados e, até o dia 20 de janeiro, haviam mais de 78 mil óbitos, no entanto, o número de mortos pode chegar a, aproximadamente, 120 mil.


Entre os feridos e mortos, estão alguns brasileiros, o Brasil é responsável pelo processo de pacificação no Haiti, comanda mais de 7 mil soldados da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), e tem 1.266 militares no país. Uma semana após o terremoto, foram confirmadas 21 mortes de brasileiros, sendo 18 militares e três civis. Entre eles está a médica Zilda Arns Neumann, coordenadora internacional da Pastoral da Criança, médica pediatra e sanitarista, Zilda tinha 73 anos. Esse terremoto agravou os problemas sociais do Haiti, várias pessoas estão utilizando as ruas como moradia com receio de outro tremor e a consequente derrubada das casas. Fato que realmente aconteceu no dia 20 de janeiro. Esse novo terremoto ocorreu no sudeste do país, a pouco menos de 60 quilômetros de Porto Príncipe, e derrubou algumas construções que estavam com as estruturas abaladas em consequência do tremor do dia 13 de janeiro. A água potável, alimentação e remédios não são suficientes para suprir as necessidades da população. Com esse cenário, uma onda de saques ocorreu no país, além de confrontos pela aquisição de alimentos. A Organização das Nações Unidas enviou tropas e ajuda humanitária, além de 17 equipes de busca e resgate. Uma haitiana, Hoteline Losama, após passar sete dias soterrada, foi salva por especialistas em resgate franceses, estadunidenses e haitianos, um dos integrantes do grupo de resgate disse que foi “uma bênção” ter retirado a moça com vida. A ONU anunciou que foram destinados 1,2 bilhão na ajuda ao Haiti.


 
Terremotos Catastróficos
Data


Região


Mortos


Magnitude


Comentários


1290 27/09


Chihli, China


100.000










1556 23/01


Shensi, China


800.000










1737 11/10


Calcutá, India


200.000










1755 01/11


Lisboa, Portugal


70.000






Tsunami


1783 04/02


Calábria, Itália


50.000










1797 04/02


Quito, Equador


40.000










1828 12/12


Echigo, Japão


30.000










1868 16/08


Equador/Colombia


70.000


1906 18/04


São Francisco, USA


700


8,25


Incêndio em São Francisco


1908 28/12


Messina, Itália


120.000


7,5






1920 16/12


Kansu,China


180.000


8,5






1923 01/09


Kwanto, Japão


143.000


8,2


Incêndio em Tóquio


1932 26/12


Kansu, China


70.000


7,6






1939 31/05


Quetta, India


60.000


7,5






1960 29/02


Agadir, Marrocos


14.000


5,9


Matou 40% da população.


1964 28/03


Alaska


131


8,6


Grande destruição


1968 31/08


Iran


11.600


7,4


Falha superficial


1971 09/02


San Fernando, Calif.


65


6,5


Prejuizos meio bilhão de dólares


1972 23/12


Manágua, Nicaragua


5.000


6,2


Praticamente destruiu a capital


1975 04/02


Haicheng, China


1.328


7,4


Foi predito


1976 04/02


Guatemala


22.000


7,9


O falhamento rompeu cerca de 200 Km


1976 27/07


Tangshan, China


650.000


7,6


Ocasionou o maior número de mortos neste século


1985 18/09


México


10.000


8,1


Sérios danos na cidade do México com cerca de US$3.5 bilhões de prejuízos


1989 17/10


Loma Prieta, Cal.


57


7,1


Prejuizos da ordem de US$ 6 bilhões


1994 17/01


Northridge, Cal.


62


6,7


Prejuizos da ordem de US$15 bilhões


1995 16/01


Kobe, Japão


5.500


6.8


Prejuizos da ordem de US$ 100 bilhões



Lisboa portugal -1755
 
Incendio causado por terremoto em 1932-Tókio
<><><><><><>
<>
<><><><><><>
Lisboa Portugal -1783

Equador Colombia- 1868




Sismógrafos







Sismógrafo é um aparelho que registra as ondas sísmicas, ou seja, a intensidade dos terremotos, em sismologia. Detecta e mede as ondas sísmicas naturais ou induzidas e permite determinar, principalmente se organizado em rede, a posição exacta do foco (hipocentro) dessas ondas e do ponto da sua chegada na superfície terrestre (epicentro), para quantificar a energia desses terremotos expressa na escala de Richter.

Existem vários tipos de sismógrafos, por exemplo, os que registram os movimentos horizontais do solo, os que registram os movimentos verticais, etc.
O gráfico obtido num sismógrafo, através do qual pode-se observar características da propagação diferentes das ondas sísmicas, designa-se sismograma.
Um sismograma, em período de calma sísmica, apresenta o aspecto de uma linha reta com apenas algumas oscilações. Quando ocorre um sismo, os registros tornam-se mais complexos e com oscilações bastante acentuadas, evidenciando a amplitude das diferentes ondas sísmicas.
O primeiro sismógrafo conhecido é o "Sismocóspio", inventado na China por Chang Heng em 132. Este aparelho consistia numa bola de bronze sustentada por oito dragões, que a seguravam com a boca. Quando ocorria um tremor de terra, por menor que fosse, a boca do dragão abria e a bola caía na boca aberta de um dos oitos sapos de metal que se encontravam em baixo.
O aparelho permitia determinar, desse modo, a direção de propagação do sismo.






  
Imagem de um sismógrafo
Sismógrafo


Ultilizado Para ( Funcionamento)







Detecta e mede as ondas sísmicas naturais ou induzidas e permite determinar, principalmente se organizado em rede, a posição exata do foco (hipocentro) dessas ondas e do ponto da sua chegada na superfície terrestre (epicentro), para quantificar a energia desses terremotos expressa na escala de Richter.Existem vários tipos de sismógrafos, por exemplo, os que registram os movimentos horizontais do solo, os que registram os movimentos verticais, etc.O gráfico obtido num sismógrafo, através do qual pode-se observar características da propagação diferentes das ondas sísmicas, designa-se sismograma.Um sismograma, em período de calma sísmica, apresenta o aspecto de uma linha reta com apenas algumas oscilações. Quando ocorre um sismo, os registros tornam-se mais complexos e com oscilações bastante acentuadas, evidenciando a amplitude das diferentes ondas sísmicas.